- A ordem do meu set foi mais ou menos essa. Como toquei cedo de novo acabei rolando muita coisa mas teve gente que perdeu algumas; mas sempre tem uma outra festa. E olhe aí embaixo que quase todo mundo já postou seus sets.
Smiths – Hand In Glove, This Charming Man, What Difference Does It Make?, Heaven Knows I'm Miserable Now – acabou virando um mini bloco porque o povo ainda chegava e o segurança Whitehead (sobrenome do cara mesmo) pediu pra gente "rolar um Smiths".
Afghan Whigs - Miles Iz Ded – mini-crássico dos anos 90 da banda vendida como grunge que descambou prum rock soul; o verso "don't forget the alcohol" é cantado até hoje em pistas indie Brasil afora.
Blue Bob – Marylin Monroe – a parede de guitarras da banda do cineasta David Lynch e seu colega John Neff lembra umas coisas do Jesus and Mary Chain; um loop industrial dançante - ou chato, depende de como se ouve. Eu gosto.
The (International) Noise Conspiracy - Capitalism Stole My Virginity – não entendo muito o efeito dessa aqui no pessoal; parece que metade do povo conhece e metade ainda não. um meio hit de pista. Qualquer dia rolo um Make Up pra ver a reação.
The Raveonettes – Cops on Our Trail – essa banda dinamarquesa foi uma das boas suspresas do ano passado. Paredona de guitarras de surf music distorcidas, vocais masculinos e femininos misturados e sirene de polícia ao fundo. Lembra um pouco o
My Bloody Valentine - (When You Wake) You're Still In A Dream – uma das músicas mais legais de uma das minhas bandas preferidas. O disco Isn't Anything criou uma legião de shoegazers e continuo não acreditando naqueles riffs até hoje.
Thee Butcher's Orchestra – Unkle Black – ótimo groove sujo do primeiro CD oficial da banda paulistana. Dá pra rolar quase o disco todo na pista; e no final não é "São Paulo" que o Marquinhos grita, mas "soul brother".
The Yeah Yeah Yeahs – Miles Away – eu tinha de rolar essa (já toquei outras vezes) que começa devagar, acelera e depois explode. Até porque eles tavam no flyer em toda sua modernice nova-iorquina.
Garbage - I Think I'm Paranoid – meio hit cosmético óbvio, já tinha tocado da outra vez, mas deu vontade de tocar de novo. Shirley Manson, Butch Vig e ia. ainda mandam bem.
Shellac – Copper – não tenho certeza se toquei essa, mas beleza. É a mais nova banda de rock reto e cru (eu disse cru) do produtor Steve Albini, conhecido por produzir discos de sons... retos e crus como o Surfer Rosa do
Pixies – All Over The World – tinha esquecido de como essa música era legal até o pessoal do Echoes me lembrar disso com a cover que fez no último show da Popsantos.
The Donnas - Too Bad About Your Girl – Mötley Crüe misturado com Ramones. Deixa todo mundo mais acordado que café. O Thiago já tinha tocado várias delas na festa anterior mas é que a gente gosta muito das meninas e do disco novo delas.
Mika Bomb – Contact Tokyo – "Praticamiente" as Donnas japonesas (apesar de ter um cara na bateria), com "uôu uôu uôu" e tudo. Fuça na net.
Drosóphila – Wash My Mind – a música mais rápida do primeiro disco da banda santista (e que vai ser lançado sábado, 8 de fevereiro na Funhouse, caso você esteja lendo a tempo). Eu curto o vocal rádio-amador.
Queens of The Stone Age – No One Knows – como os próprios caras disseram numa entrevista, "pesado o suficiente pros caras e doce o suficiente pras minas". Massa. E ainda tem o Dave Grohl na batera.
Placebo - Bruise Pristine – mesmo depois de me falarem que a voz do Brian Molko era igual à do Geddy Lee do Rush eu continuo gostando do rock dark glam.
Nine Inch Nails – Starfuckers Inc. – a base meio drum'n'bass não faria feio em rave esse hino de amor e ódio do Trentinho ao Pop.
Ministry – Stigmata – Pediram e eu gosto muito. Mas como um dos primeiros hits da banda (que de tecnopop virou metal industrial) é meio desconhecido e repetitivo, não agradou muito - então lasquei um
Le Tigre – Deceptacon – que levanta qualquer pista morta (mesmo o Thiago já tendo rolado um remix na mesma noite). Tem outras muito legais, mas essa é hit-coringa.
Avenue D - Do I Look Like a Slut – da coletênea Badd Inc.. Uma das coisas que mais tenho ouvido. Duas branquelas brincando de bitches do funk Miami, estilo NWA. O povo gostou tanto que já posso rolar Egüinha Pocotó sossegado, hahahaha!
Missy Elliott - Work It – novo hit dançante da "Miss Contravenção", uma das poucas figuras do rap americano que merece o adjetivo de criativa, até porque ela escreve a maioria das músicas.
Sabotage - Um Bom Lugar – talvez a mais famosa do rapper morto recentemente; eu tinha de fazer essa homenagem porque o cara era bom. Nessa versão tem um trecho com o Black Alien do Planet Hemp.